Conhecimento sobre Transferência [Série – DCLXII]

A transferência em Freud percebe como uma falsa ligação falseada na realidade, onde a transferência é vista como um contexto periférico que deve ser desfeita o mais rápido possível, extraído do estudo da histeria muito comum o registro naquela época. Muito percebida como uma interferência negativa ao processo de análise.Tinha uma importância e repetência do fenômeno universal que difere da interpretação da transferência para poder conectar à história de vida do paciente.A partir da interpretação da transferência o trabalho podia prosperar e evoluir para fazer a análise propriamente dita de forma estruturada.

A transferência positiva ou negativa visualizada por camadas de concordância ou discordância condicionados ao relacionamento pela afinidade pode ser estruturada em termos de projeção e deslocamento do afeto. A partir do complexo de édipo a transferência é vista como uma transferência do conteúdo edípico para a relação com o analista, percebida como um deslocamento do afeto. Onde o paciente transfere para a figura do analista de conteúdos inconscientes a partir das práxis infantis. Foi um conceito não construído de forma linear e que segue uma certa evolução. Portanto a transferência se refere a um deslocamento, para Freud uma representação de afeto relacionado as figuras parentais do complexo de édipo. Que se desloca para outra representação que não é a figura original.