Conhecimento Justo [Série – CDXV]

O Conhecimento Justo é aquele que serve aos princípios morais e éticos incorporados ao saber popular não jurídico.

A moral serve ao ordenamento jurídico dentro de princípios fragmentados que incorporam costumes, experiências, experimentações, hábito, rotina, praxe, práticas, mitos, obrigações, direitos e deveres; e que exclui a doutrina que já é consagrada como norma, visto do ponto de influência apenas do saber popular.

O aspecto de justiça absorve um contexto periférico que será fundamental para a transformação das “práticas” na forma de código ou lei.

Essa justiça carrega um conceito segmento de bem e mal que deve ser pacificada pelo corpo doutrinador de um segmento jurídico.

As obrigações, direitos e deveres são conquistas subjetivas que ainda não estão expressas em lei, como as repreensões aos que afrontam a moral percebido como sendo inconveniente e passível do desagravo da manifestação popular, mas que é uma “lei” que não está expressa, mas é uma verdade para a população.

É uma relação conflituosa onde o bem e o mal se confundem, existe um senso onírico que se integra ao sistema, onde é percebido uma inconsciência como um modelo que converge para uma pacificação doutrinária.