Conhecimento Natural [Série – CLXXXIX]

O Conhecimento Natural atribui-se à um conjunto de informações em que o aprendizado é obtido, sem grandes esforços em sua absorção. É um fluir dinâmico do conhecimento dentro de uma tendência mecânica em que a absorção ocorre sem o direcionamento dos esforços, por meio de uma volição ativa.

Este movimento passivo da volição em que se permite apreender algo que está contido no meio, é mais observado nas primeiras fases iniciais da vida de um ser humano.

É uma espécie de abstração que, simplesmente, entra no sistema nervoso central, sem grandes pontos de controle ou saturação. Este movimento incipiente do estímulo que percorre como se fosse um gravador que, simplesmente, sintetiza a informação para ser arquivada dentro do cérebro sem que dela se construa limites ou diques para sua integralização dentro do indivíduo.

A informação natural pode ser decorrente de movimentos ambientais ou através de articulações de informações, que são processadas de forma sistêmica e integrada que os indivíduos se tornam simplesmente agentes passivos de sua canalização interna.

Para que o conhecimento natural entre dentro de um indivíduo, é necessário que exista uma certa sistematização da informação, em que uma lógica de apreensão possa ser percebida em um dado momento que não gere um conflito operacional junto ao cérebro do indivíduo. Como uma sonora música em que a melodia agrada aos ouvidos e o ouvinte, apenas pretende absorver suas notas, enquanto trabalha com sua audição em apenas catalogar sua existência e efetividade.